Por: Romine Viana.
A Jornalista e Pedagoga, Romine Viana, expressa a sua opinião
sobre o cenário político atual em Apodi.
As Olimpíadas acabaram no último domingo, mas só agora tive
tempo de parar e externar em palavras a minha reflexão:
Após dias e dias colada na tv acompanhando toda sorte de
esportes que existem, descobri algo peculiar ao brasileiro: favoritismo,
badalação, barulho e holofotes não levaram nenhum dos nossos atletas ao pódio.
Vejamos a seleção de futebol, com a número 1 do mundo,
sequer levou bronze.
Nossa seleção de handball estreou ganhando da melhor do
mundo, e pasmem, terminou a competição bem no meio do caminho.
Nossos olímpicos da natação receberam o maior investimento
na história do esporte no país, e não nos trouxeram uma medalhinha sequer.
As duplas do vôlei, as absolutas Larissa e Talita, também
ficaram pelo caminho.
Poderia citar vários e vários... Mas não quero me estender.
As medalhinhas douradas vieram mesmo foi de onde ninguém
esperava.
Vieram dos meninos do futebol que já entraram em campo
desacreditados. Vieram dos meninos do vôlei que tiveram um início suado e
penaram até o último set. Vieram do salto histórico do até então
"desconhecido" Thiago Braz. Da obstinação das meninas da vela. Da
consistência de Robson. E da superação de Rafaela.
Alguns atletas chegaram e saíram absolutos, claro, mas
nenhum deles era brasileiro.
Na terra das palmeiras, parece que o que conta mesmo é a persistência,
consistência, treinamento, o trabalho, sobretudo silencioso, de formiguinha,
com os dois pés no chão, devagar e sempre.
Talvez minha reflexão também se aplique a outros setores do
Brasil, onde temos visto tantas reviravoltas no placar, inclusive eleitoral,
tão em voga esses dias. Talvez não.
Mas tô pagando pra ver.
Minha torcida já tem nome, já tem número, e está, mais do
que nunca, na briga pelo lugar mais alto do pódio.
Por: Romine Viana.
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